sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Somos um todo que é misto de alegrias e tristezas,
de dores agudas e de novas manhãs que chegam pra levar,
com o fim da noite,
as dores que mais dilaceram.
Somos risos espontâneos e lágrimas fugidias.
Somos sofrimento e felicidade.
Somos saudade e reaproximação.
Somos feitos de dias radiantes de sol e noites encobertas em névoa,
em silêncio mais doído.
É desse paradoxo constante e coexistente que somos feitos.
Somos não mais do que aquilo que sentimos.
Somos o que mostramos aos outros, de maneira gratuita.
E aprendemos que existem coisas – fundamentais –
que só o sofrimento nos ensina.
Ele faz de nós a mais resistente das rochas,
mas também nos faz mansidão.

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